domingo, 6 de junho de 2010

Um belo antigo poema



Eu sou um amanhecer cinzento que faz sorrir
Invado você como uma brisa fresca e perfumada que entra pela sua janela em seu melhor dia
Eu sou o som de um trovão que assusta na primeira impressão
Posso iluminar o breu por um instante ou para sempre
Sou aquele que duvida que alguem possa ser mais leal
E eu repouso ao apreciar a sua beleza como ninguém mais pode
Sou antes e sou depois, ontem e amanhã
Porque agora e hoje pertence ao tempo e ao espaço
Sou o som da chuva da sua janela
E som do seu riso mais sincero
Sou o pôr do sol que que faz suspirar após
um dia de sorte
Uma luz quase vermelha que inspira aventurança
Tão fácil como o brilho da primeira estrela a aparecer na imensidão
Eu sou um vale entre as montanhas
A cordilheira onde termina a planície
A montanha mais alta desta cadeia
Sou um acorde fácil de ser tocado, que poucos usam com sabedoria
Sou a batida que acalma ou ergue
Sou aquele que desconhece o medo e aprecia a coragem
Nunca te julgarei para não ser julgado
Um sonho de ordem e pesadelo do caos
Sou o triunfo e a queda
Só amor e lealdade

Eu sou uma canção rápida que incendeia o interior
Eu sou uma música triste e distorcida que faz cerrar os punhos e querer gritar!

Gavetas vazias sempre tem algo bom... como este poema!!! Que encontrei de um passado presente, de um amigo ausente... um poeta magnifico. EMF

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